Coordenada por Stephen P. Long, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e alguns cientistas da Universidade de São Paulo, a análise apontou que a produção de etanol à base de cana no Brasil é muito mais eficiente que a do etanol de milho, além de gerar apenas 14% das emissões de dióxido de carbono causadas pelo petróleo. Esse processo de substituição já apresentaria resultados a níveis globais num prazo de 2 a 8 anos desde o começo da produção.
Segundo os pesquisadores, o Brasil está preparado para levar o projeto adiante. Isso porque o país é um dos únicos a possuir o território necessário e a expertise na produção de cana. Por aqui, se usa toda a planta, seja para produção de açúcar, ou para produção de etanol, e até para alimentar moinhos e gerar eletricidade.
Os pesquisadores evidenciam também as práticas sustentáveis de produção usadas no Brasil. Em São Paulo, por exemplo, é proibida a queima de cana antes da colheita para redução da quantidade de material transportado para o moinho. A prática da queima, causadora de grande poluição da atmosfera, ainda é empregada em países como os Estados Unidos.
Fonte Exame