Membros do departamento de educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST) no Paraná apresentaram, nesta quarta-feira (18), uma série de demandas ao secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, para ampliar a oferta de cursos superiores e formação de professores para o nível médio com foco no campo e suas particularidades.
Os jovens, quase todos pedagogos, frequentaram a Universidade Estadual do Oeste (Unioeste), que manteve duas turmas de alunos de Pedagogia para Educadores do Campo em parceria com o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). Eles reivindicam a efetivação de uma terceira turma, inicialmente, e obtiveram o apoio do secretário,
A Unioeste, de acordo com os membros do MST, é a universidade que mais se comprometeu, no Paraná, com a educação no campo. Por isso, eles pretendem a consolidação do curso de graduação regular e permanente para formação de educadores do campo. Como complemento, advogam a construção de um alojamento para 120 estudantes, com quartos coletivos, sala de convivência, salas de estudo, refeitório, cozinha e lavanderia.
Eles pretendem ainda formação continuada de professores que atuam nas áreas de reforma agrária – são 6 mil famílias em 319 assentamentos no Paraná – por meio do projeto de pesquisa e extensão mantido pela Unidade Gestora do Fundo Paraná ou pela Fundação Araucária.
Fonte: SETI-PR