Com um investimento da ordem de R$ 27 milhões, o Governo do Maranhão implantará mais 11 pólos tecnológicos a partir de 2010, saltando para 29 o número de unidades deste porte no estado. A meta faz parte do Plano de Ação da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Sectec) e da Universidade Virtual do Maranhão (Univima) 2009-2010, que tem a expansão da rede estadual de educação profissional como uma de suas principais marcas.
A construção dos pólos em 11 municípios maranhenses será possível graças ao convênio firmado entre a Sectec e o Ministério da Educação, por meio do Programa Brasil Profissionalizado. Implementar políticas de educação profissional e tecnológica nos níveis federal, estadual e municipal, integradas à educação de jovens e adultos em todos os sistemas de ensino, nas modalidades presencial e à distância, é o objetivo central do Programa.
A proposta, aprovada na I Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, é uma das grandes bandeiras levantadas pelo secretário de estado da Ciência e Tecnologia, Waldir Maranhão, nestes oito meses do governo Roseana Sarney.
“Entendendo a importância da educação profissional para o nosso estado, a governadora definiu como prioridade a adoção de ações e estratégias que qualifiquem os nossos jovens para os grandes empreendimentos que estão chegando ao Maranhão”, observou o secretário.
O chefe da Assessoria de Planejamento da Sectec, Hênio Aragão, explicou que tão logo os recursos sejam liberados pelo governo federal, o que está previsto ainda para o final deste mês, a Secretaria tomará todas as providências para dar início aos processos de licitação. Nesta primeira etapa, deverão ser destinados ao Maranhão aproximadamente R$ 5 milhões para a construção de centros de capacitação tecnológica nos municípios de Balsas, Porto Franco e Rosário.
Conforme programação, também serão contemplados com centros de capacitação tecnológica os municípios de Axixá, Bacabal, Chapadinha, Coroatá, Pindaré-Mirim, Santa Luzia e São José de Ribamar, cujos projetos foram aprovados este ano. Nesta fase, serão gastos mais R$ 22,5 milhões, incluindo a ampliação do Centro de Vocação Tecnológica – CVT Estaleiro Escola.
Hênio Aragão informou que o governo do estado, de acordo com o convênio firmado, ficará responsável pela manutenção das escolas, contratação de professores, democratização da gestão escolar, adequação dos cursos ao Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos e implantação do Plano Estágio em todas as escolas.
“Por meio desse convênio, vamos dobrar o número de pólos tecnológicos da Univima, que são 11. Os outros sete mantemos em parceira com a Universidade Estadual do Maranhão (Uema). Em alguns municípios, a exemplo de Porto Franco, onde existe apenas uma sala de aula, vamos construir um centro de capacitação novo, com a ampliação dos serviços oferecidos”, esclareceu Hênio Aragão.
O secretário Waldir Maranhão lembrou que o Plano de Ação da Sectec foi elaborado tomando como referência os anseios da sociedade maranhense no que diz a problemas, carências e demandas na área da ciência, tecnologia, educação superior e desenvolvimento tecnológico. Ele acrescentou ainda que o documento representa parte integrante de um planejamento de longo prazo para as ações de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) – o Plano Estadual de Ciência e Tecnologia e Inovação 2009-2019, que ainda está em fase do construção.
“Essas políticas representam um instrumento poderoso e imprescindível para a elevação e inclusão social, econômica, científica e tecnológica de todos os maranhenses”, concluiu o titular da Sectec.
Metas do Plano de Ação 2009-2010
Entenda o Programa Brasil Profissionalizado
Incentivados a retomar o ensino profissional, Estados e Municípios receberão assistência financeira e técnica (obras, gestão, formação de professores) para oferecer, em contrapartida, novas matrículas de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) em sua rede de educação pública de forma inteiramente gratuita, com qualidade e eficiência;
O aluno, além de receber formação para ter acesso ao emprego, deve ter bagagem suficiente para uma gestão autônoma e empreendedora, não só sobre os bens econômicos externos, como também no âmbito familiar e em sua vida pessoal.
Municípios com pólos tecnológicos: