O programa de Cidades Digitais promovido pelo Ministério das Comunicações vai utilizar a infraestrutura do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para permitir que as prefeituras envolvidas possam armazenar dados na nuvem da estatal sem custos para os municípios.
O contrato do Minicom com o Serpro, de R$ 14,3 milhões por ano, garante que as 80 prefeituras que integram o projeto-piloto das Cidades Digitais possam armazenar, além do seu portal, outros cinco aplicativos desenvolvidos para oferta de serviços na administração municipal.
Os programas se concentram nas áreas de gestão tributária e patrimonial, saúde, educação e transparência. Com eles, os cidadãos podem acessar online serviços como a marcação de consultas médicas, consulta a informações de alunos de rede pública e a obtenção de documentos.
Já o município pode organizar a gestão de recursos e pessoal além de publicar informações na internet para cumprir a Lei de Acesso à Informação. Todos os aplicativos são baseados em software livre e foram desenvolvidos por diferentes entidades como a Confederação Nacional dos Municípios, a Universidade Federal do Paraná e o próprio Serpro.
“A prefeitura não precisa, por exemplo, ter uma equipe de TI, se preocupar em fazer o backup dos dados, ter espaço de disco”, explica a coordenadora-geral de Infraestrutura da Inclusão Digital, Eloá Mateus, ao ressaltar a vantagem do contrato, já publicado no Diário Oficial da União.
Criado em 2012, o programa de Cidades Digitais consiste na construção de uma rede de fibras ópticas para conectar órgãos públicos dos municípios, na capacitação de servidores públicos e disponibilização de aplicativos para modernizar a gestão e o acesso a serviços públicos. Das 80 cidades incluídas do projeto-piloto, 17 já foram inauguradas e as demais estão na fase final de implantação da rede. Em 2013, outras 262 cidades foram escolhidas para receber a iniciativa.
Fonte: Convergência Digital