A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que vai publicar, nesta quarta-feira (3), uma resolução em que oficializa a utilização de 17 métodos de pesquisa em laboratório alternativos a testes com animais usados para garantir segurança e eficácia aos medicamentos e produtos da área da saúde.
Um desses métodos avalia, por exemplo, o potencial de irritação e corrosão da pele com uso de pele humana reconstruída em laboratório. Outro deles é um método in vitro para avaliar a capacidade de absorção cutânea de substâncias.
Essas mesmas metodologias já haviam sido aprovadas, no final de agosto, pelo Concea (Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.
Segundo o ministério, uma resolução será publicada, nos próximos dias, reconhecendo esses testes alternativos e dando um prazo de até cinco anos para a total substituição da metodologia no Brasil.
Os métodos aprovados cobrem avaliação de sete propriedades diferentes das substâncias a serem testadas. Elas são as seguintes:
Além dos procedimentos aprovados agora, outras duas metodologias –uma para avaliação de toxicidade aguda, outra para genotoxicidade (danos ao DNA)– já foram sancionadas pelo Concea, mas ainda permanecem sob avaliação da Anvisa.
Fonte: Folha de São Paulo